sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

POEMA: PRANTOS CALADOS!






Por: Renan Olliver


Certos dias,
andando em pensamentos
na direção do vento
me lembrei de várias coisas.
Coisas essas,
que nunca irão voltar
mas o tempo apagará
aquele vazio que ficou.
Ficou sim,
aqueles amores jurados
hoje fazem parte do passado
pois não preservei em mim.
Tentei preservar,
amigos, velhos amigos
que por sinceros motivos
jurei para sempre amar.
Aquelas canções,
que eu nunca cantava
mas triste assobiava
hoje permanece em vários corações.
Coração que guardava,
segredos de amor por você
por serem bobos tentei esquecer
e no fundo você que me amava.
Amava tanto,
até mesmo meus defeitos
e por não me considerar perfeito
nossas conversas terminavam em prantos.
Prantos calados,
das mentiras que eu condenava
ao cometê-las tão triste chorava
e chorava mas por ter te amado.
Ao te ver agora,
me lembro o quanto te amei
e se muitas vezes sofri ou chorei
hoje sou mais feliz por ter ido embora.
Ah tempos atrás,
por nada me arrependo
se voltasse iria correndo
mas que pena, pois sei que não volta mais.

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