quinta-feira, 20 de maio de 2010

FATOS NOTÁVEIS DE SONGA: DE 1645 A 1981!

1645 – 3 de Outubro



Os primeiros habitantes do município, membros da família de Estevão Machado de Miranda (dono do Engenho Potengi), foram sacrificados pelos holandeses assim como os habitantes de Uruaçu.






1645 – 16 de Julho


Ocorre o massacre em Uruaçu, continuando os atentados sangrentos que marcam a ocupação holandesa do Rio Grande do Norte. Segundo relato do capitão Lopo Curado Carro, escrito 20 dias depois do ocorrido, podemos registrar os seguintes nomes dentre os sacrificados: Padre Ambrósio Francisco Ferro (vigário de Natal), João Lostoso (rico proprietário de terras), Antonio Vilela Cid, Antonio Vilela Moco e sua pequena filha, Francisco Bastos, José do Porto, Diogo Pereira, Vicente de Souza Pereira, Francisco Mendes Pereira, João Martins, José da Silveira, Simão Correia, Manuel Álvares Ilha, Antonio Baracho, Antonio Bernardes, Matias Mireira, Estevam Machado de Miranda (vereador) e suas duas filhas, Manuel Rodrigues de Moura e sua esposa.






O Porto do Flamengo foi local matança. Uma primeira leva de mártires foi conduzida do Forte e abatida de joelhos. A segunda foi trazida da palissada que se havia erguido na casa de João Lostoso e tudo indica que procurou reagir pelo fato de terem tido morte mais cruel, com incríveis mutilações.






1689


Com a retirada dos invasores holandeses, partiram de Pernambuco as primeiras expedições para repovoamento da região.

1710



Os portugueses Paschoal Gomes de Lima e Ambrósio Miguel Sirinhaem, procedentes de Pernambuco, se instalaram com suas famílias às margens do rio Potengi, próximo ao local do antigo engenho do mesmo nome. Construíram casas e uma capela, dedicada a São Gonçalo do Amarante, colocando sobre o altar uma imagem do Santo esculpida em pedra, dando, assim, origem ao topônimo do município.






1719


Por iniciativa dos fundadores Paschoal Gomes de Lima e Ambrósio Miguel Sirinhaem, deu-se a construção da primeira Igreja do município.


1831 – 18 de Março



Criada a primeira "Escola de Primeiras Letras", somente para meninos. No mapa registro da época, consta como o primeiro professor João Manoel de Carvalho Botelho e 31 alunos matriculados.






1833 – 11 de Abril


O Conselho Provincial criou o município, desmembrando-o do município de Natal. Neste mesmo ano e pela mesma lei, foi elevado à categoria de vila.


1835 – 28 de Março



O presidente da então província do Rio Grande do Norte, Basílio Quaresma Torreão, assina Lei Provincial nº 27 que confirma a elevação à vila. O artigo 1 da referia lei afirmava, no entanto, que a freguesia (povoação, sob o aspecto eclesiástico) "não será provida de pároco enquanto não houver ali uma igreja decente e paramentada".






1838


A igreja Matriz do município começou a ser ampliada.






1840


A ampliação da igreja Matriz é concluída.






1844 – 15 de Setembro


O padre José Paulo Monteiro de Lima foi promovido o cargo de vigário da paróquia local, vindo da Serra de São Bento, onde exercia o cargo de capelão.


1853 – 19 de Janeiro



Em resposta a carta escrita pelo então presidente da província, Dr. Antonio Francisco Pereira de Carvalho, sobre a situação material da matriz a fim de lhes enviar subsídios, o padre José Paulo respondeu-o falando da decadência da matriz e encaminhou um orçamento de 900$000 para recuperação da mesma.






1855


Um levantamento abrangendo toda a província do Rio Grande do Norte, feito pelo chefe de polícia Herculano Antonio Pereira da Cunha, mostra que a população são-gonçalense era maior que a de Natal.






1858


D. Inocência Joaquina de Melo Açucena torna-se a primeira mulher a lecionar no município.






1860


Conforme Tavares de Lira, o município possui 27 engenhos de ferro e 6 de madeira que produziam 62 mil arrobas de açúcar. Era o terceiro maior produtor do Rio Grande do Norte, perdendo apenas para Ceará-Mirim e Papary (hoje, Nísia Floresta).


1861 – 6 de Abril



Ocorre a primeira aula escolar para meninas.






1868


O território da freguesia de São Gonçalo passou a pertencer a Natal.






1868 – 11 de Março


O município foi extinto e incorporado a Natal, por razões puramente políticas.






1872


Um recenseamento geral do Brasil confirma que a população do município é maior que a de Natal.


1872 – 15 de Janeiro



Falece o padre José Paulo Monteiro de Lima, aos 62 anos de idade, dando fim ao seu vigariato de 28 anos. Seus restos mortais encontram-se na matriz de São Gonçalo do Amarante.






1873


A freguesia de São Gonçalo é restaurado, emancipando-se da freguesia de Natal.






1874 – 3 de Agosto


O município foi restaurado.






1877


Macaíba foi desmembrado do município.






1879 – 7 de Fevereiro / Março


A sede do município é transferida para Macaíba e o mesmo ocorre com sua freguesia, conforme Lei Provincial nº 876. O artigo 1º desta lei afirma que freguesia de São Gonçalo passa a chamar-se "Freguesia Nossa Senhora da Conceição de Macaíba".


1882



Conclusão da restauração da Igreja Matriz sob orientação do Frei Serafim e Frei Herculano, com a ajuda de velhos, jovens e crianças.






1890 – 9 de Outubro


O município foi novamente restaurado pelo decreto nº 57, sendo estabelecido os seguintes limites: ao lesto, o município de Natal; ao norte, com o município de Ceará-Mirim; ao sul, limitava-se com uma linha que, partindo do riacho Canhão, segue em direção leste-oeste até encontrar o rio Potengi e por este oriental do município de Santa Cruz; a oeste, limitava-se com o município de Santa Cruz.


1912 – 12 de Setembro



Atendendo à solicitação da população são-gonçalense, D. Joaquim de Almeida, primeiro bispo de Natal, resolveu restaurar a paróquia de São Gonçalo desmembrando-a de Macaíba.






1912 – 18 de Setembro


Segundo Nestor Lima, o Grupo Escolar Dr. Otaviano, é o primeiro estabelecimento de ensino do município, fundando no governo de Alberto Maranhão, pelo decreto nº 275.






1928


São Tomé foi desmembrado do município.


1937 – Outubro



Sílvio Pontes Bezerra funda o Potiguar Futebol Clube.






1938 – 29 de Março


Elevado à categoria de cidade pelo decreto estadual nº 457.






1940


Termina o Potiguar Futebol Clube, por ocasião da saída de seu fundador.






1943


São Paulo do Potengi foi desmembrado do município.






1943 – 30 de Dezembro


Perdeu a sua independência administrativa passando à categoria de vila, agora com o nome para Felipe Camarão, figurando como distrito do município de Macaíba, pelo decreto-lei estadual nº 268.


1946



Motivado por um jogo de futebol em que os atletas usavam uma bola de pano, Sílvio Pontes Bezerra funda um segundo time: o São Gonçalo Futebol Clube, registrado no 3º cartório de Natal. Seus jogadores treinavam e um terreno baldio, mas a vizinhança incomodou-se e recorreu ao prefeito, que proibiu a prática de futebol naquela local e alugou à equipe um terreno, pelo preço de 250 cruzeiros anuais. Por ocasião de um acidente sofrido pelo prefeito, Pedro Ribeiro, na época da limpeza do terreno aonde se instalaria o campo de futebol, ocorreu a dissolução do time.






1951


Sílvio Pontes Bezerra funda uma nova agremiação futebolística: o Sport Clube São Gonçalo, cujo registro foi feito no 1º cartório de Macaíba.






1955 – Dezembro


Instalação do primeiro cartório, no final do governo Sylvio Pedrosa. Por ordem cronológica, exerceram o cargo de tabelião, Francisco Santiago de Morais Navarro, José Alexandre Pereira de Brito e Lindolfo Lins de Albuquerque.






1958 – 11 de Dezembro


Reconquista a sua independência quando Dr. Gilbero Tinoco, então deputado estadual pela UDN, conseguiu que a Assembléia Legislativa aprovasse o seu projeto de restauração do município.O governador Dinarte Mariz sanciona a decisão e o distrito é elevado à categoria de cidade, com o nome de São Gonçalo do Amarante, pela lei estadual nº 2324.


1960



O município, agora com comarca, ganha seu 2º cartório criado pelo governo Dinarte Mariz. Para exercer a função de tabelião foi nomeado o sr. Francisco Potiguar Cavalcanti.






1960 – 1º de Julho


Constitui-se como município sede.






1960 – 23 de Novembro


O município passou a ser comarca, criada pela lei nº 2.689.






1966


A irmã Amália chega ao município, percebe as precárias condições de saúde do povo e, ajuda por Luiz Buquinha e Sílvio Pontes Bezerra, inicia uma assistência média volante. Dias depois, a profa. Alzira de Queiroz fez doação de um prédio, onde foi instalado um ambulatório.


1971



A ANCAR (hoje, EMATER) passa a dar assistência aos agricultores do município, através de um sub-escritório sob a responsabilidade da equipe de Macaíba.






1973 – 1º de Setembro


A liga Desportiva de São Gonçalo é criada por Sílvio Bezerra, João Mozart, Josafá Macedo, Luiz Gonzaga da Silva e Antônio Marcel Bezerra.






1975


A grande aceitação do trabalho de extensão rural pelos agricultores são-gonçalenses determinou a decisão da EMATER (antes, ANCAR) de instalar um escritório no município, desenvolvendo vários programas de extensão, objetivando a melhoria da produtividade agrícola.






1976


O complexo industrial têxtil, instalado no Ganho e pertencente à IRSA (Ex-UEB), foi trazido para o município pelo empresário Aluísio Alves, que na época era integrante da União de Empresas Brasileiras (UEB). Estas indústrias, que fabricavam tecidos, roupas e embalagens, empregavam cerda de 6 mil operários.


1979



A prefeitura arrecadou das indústrias do complexo têxtil cerca de Cr$ 18 milhões, equivalentes a 60% do total da receita prevista.






1979 – Julho


A poetisa Jéssica Débora de Melo Bezerra e sua neta, Sílvia Maria Benigno Pereira, publicam o livro de poesias "Cinzas", editado pelo Grupo Cultural de Petrópolis.






1980


O censo demográfico mostra que, dos 31.195 mil habitantes do município, apenas 19,0% da moravam em núcleos urbanos, contra 81,0% que residiam na zona rural.






1981 – 24 de Julho


O governador Lavoisier Maia inaugura a rodovia "Alcides Cid Varela", que liga os municípios de São Gonçalo e Macaíba. A estrada tem oito quilômetros de extensão e representava uma velha reivindicação do povo de São Gonçalo. Esta rodovia integrou este município na malha viário da Grande Natal.

3 comentários:

  1. Sou Fabio Varela neto de Alcides cid Varela e estamos tentando com o Der pra colocar a placa na rodovia

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  2. Sou Fabio Varela neto de Alcides cid Varela e estamos tentando com o Der pra colocar a placa na rodovia

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  3. Tentando aqui em Brasília sobre a placa com o nome do meu avo Alcides Cid varela que liga Macaiba a São Gonçalo

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