segunda-feira, 26 de abril de 2010

FIGURA DA POLITICA!



Jarbas de Oliveira Cavalcanti



Político, Prefeito (2005 a 2008)




Nasceu em São Gonçalo do Amarante.




Candidato imposto pelo então prefeito Poti Júnior para concorrer as eleições de 2004 pelo PMDB, provavelmente para manter a familia Cavalcanti no poder, com clara intensão de continuar a soberania política no Município; Jarbas entrou na campanha tendo a sua derrota como certa, sabia que seu nome era rejeitado pelo povo.


Para desepero dos adversários, os acontecimentos ocorridos durante a campanha protagonizado pelo adversário e seus assessores mexeram com a população sãogonçalense e, Jarbas foi eleito com a maioria de apenas 138 votos de diferença do segundo colocado, Dr. Jaime Calado.


Seu mandato foi intenso, com muitos processos de cassação contra ele e sem o apoio explícito do Governo do Estado. Venceu todas as audiências judiciais em que foi submetido desde o primeiro até o último ano de sua gestão.


Durante os quatro anos, a imprensa potiguar não publicou nenhum encontro amistoso entre os governos de São Gonçalo do Amarante (PMDB) e do Rio Grande do Norte (PSB), rara as vezes, em que se deixaram fotografar nas obras do Aeroporto Internacional que está sendo construído no Município.


Mesmo com a fama de mau administrador, foi sem dúvidas o prefeito que mais trabalhou pelo Município na área Social e Cultural. Até então nenhum outro havia desenvolvido tantos projetos de qualidade para o crescimento de São Gonçalo do Amarante nessas áreas.


Mas teve no seu mandato desde o princípio, um alto índice de rejeição popular; modificou esse quadro a medida em que se aproximou do final dos quatro anos, mas não conseguiu se reeleger.


Segundo desabafou no palanque em início de campanha, Assumiu grandes dívidas da gestão anterior e manteve-se em silêncio para não sujar a imagem da família, já que o prefeito era seu tio. Foi chamado de fraco e sem pulso devido a sua omissão junto aos desmandos de sua família. Pagou um preço muito alto por isso.


Sofrendo grande rasteira familiar, onde seu tio Poti Júnior então eleito Deputado Estadual com a sua ajuda, passou a apoiar Jaime Calado, adversário de Jarbas, numa tramóia jamais vista no Município, ganhando secretarias no governo de Vilma de Faria em troca da infidelidade (contadas em palanque e na imprensa potiguar); deixou revolta no PMDB e nos partidários mais fiéis, mesmo assim, Jarbas ainda contou com a desastrosa ação de sua mãe na Secretaria de Finanças e no seu gorverno em geral, despencando de vez a sua credibilidade junto ao povo e principalmente ao funcionalismo público.


Mesmo desgastado ele continuou a luta pela sua reeleição, fazendo uma campanha bonita, em passeatas gigantes, empolgantes e emocionantes, mal podia se imaginar o engano estabelecido e arquitetado pelos candidatos de seu próprio partido e da coligação. No final obteve mais votos de quando foi eleito em 2004, porém ficou no 2º lugar com desvantagem de quase nove mil votos de diferença, numa eleição considerada "suja" devido a tanta corrupção - traição e venda de votos a olhos vistos.

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